A esperança reaparece,
o que há de errado em minha vida que quero sempre a felicidade em algo que não tenho?
A abrangência do amor não me dura muito
e não há bacia que esteja pronta para ser regada com minha água e semente
"não se pode forçar a personalidade ao amor, mas o amor pressupõe entendimento
e para isso é necessário desenvolver a própria personalidade"
o Henri que se conhece já não é mais suficiente, necessita modificar-se para,
sobretudo, poder abandonar a esperança e o pequeno amor saudoso,
para captar e viver a unidade do grande.
Engrandeço-me
6 years ago
1 comment:
Sabe Crodinho, ler os seus textos (ainda mais seguidos, em sequencia) tem gerados pensamentos no seu ponto de vista. Vamos por partes citando o célebre Jack...
"A abrangência do amor não me dura muito"
E para quem dura? O amor ou o amar não é justamente nao ver o tempo passar na presença do objeto ou da coisa amada? Não seria um tanto estranho que o amor durasse a ponto de ser notado como duradouro?
"não se pode forçar a personalidade ao amor, mas o amor pressupõe entendimento e para isso é necessário desenvolver a própria personalidade"
Entao o Sr. está se preparando para Amar e nao para ser amado meu caro, afinal o Sr. busca entender, alterar-se para melhor fazê-lo mas nao conta com o ponto do ser entendido, o Sr. permite-se alterar-se para melhor se adaptar ao verdadeiro amor que requer entendimento, mas nao espera que esse mesmo amor possa entendê-lo como deveras é?
"o Henri que se conhece já não é mais suficiente, necessita modificar-se para, sobretudo, poder abandonar a esperança e o pequeno amor saudoso, para captar e viver a unidade do grande."
E eu que semrpe pensei que a verdadeira felicidade está nas pequenas coisas, Um por do sol nao precisa ser gigantesco ou eterno para ser belo até por que se fosse imenso em tempo ele seria normal. A unidade do grande, nao sei meu estimado amigo, eu gosto demais da singularidade do pequeno. Idolatro quase aquele infimo e pequeno momento o qual voce consegue encontrar a pessoa desejada, adoro como aquele infimo toque pode despertar os mais inusitados sentimentos e as mais adversas sensações... Nao sei, talvez eu nao esteja me focando nas coisas realmente grandes, que importam, mas sabe, eu ao menos vejo algo singular como algo único, inigualável, incomparável. Por que optar pela unidade do grande quando pode-se escolher o únitário do fragmento, daquele breve e pequeno fragmento que tanto temos, daquele rápido instante que sempre nos vem a memória de algum fato bom... Nao sei, acho que to ficando velho, ou louco talvez, de repente ambos... rs... De qualquer forma, bom ler seus textos meu caro Amigo.
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