Saturday, February 09, 2008

Onde será que está a traiçoeira vontade que eu tinha de fazer a vida valer mais do que a sensação de torpor, aproveitá-la mais do que os carrancudos, de entendê-la tão profundamente quanto os grandes zens, de ser semeador do grito da liberdade, do farejo eterno, das notícias do amor.

onde foi parar?!

Cade você, mestra das necessidades????

cade você??????

e aqui fico sem saber o que mais me faz sofrer: a aceitação passiva da falta da grande senhora das vontades, ou a danação ativa de sua ausência.

em nenhum dos casos, ela, a dona mestra, apareceria em minha vida.

será que eu já pulei de estágio no que se refere aos estágios da necessidade?

Sunday, February 03, 2008

Não importa, na verdade

Gostaria de indicar as impossibilidades e limitações de minha pessoa em relação aos desenvolvimentos de análise pessoal. Posso dizer que o que espero dos mais grandiosos é o mesmo que espero de mim.
Mas isso me coloca em uma encruzilhada:
1-será isto uma indicação otimista de mim para mim mesmo, ser enfermo, que sou capaz de enormidades e feitos louváveis?
ou
2-será que é uma exigência que só me pune e fustiga, uma vez que as grandezas, para os grandes homens, são apenas naturalidades enquanto para mim, ser enfermo, me parecem acima das minhas naturalidades e por isso as vejo como grandezas?

Não sei dizer se haveria alguma mudança prática caso houvesse resposta para essas perguntas.